Facebook Twitter Twitter

5.07.2014

Opiáceo

Procuro as linhas de tempo
Cravadas a unhas negras neste aparato de alma,
Sinto-me dependente.
As imagens não cessam
Nem a vontade que cessem emerge.
Vivo na constante reminiscência do meu ser,
E só assim serei eu.
O meu corpo já não reage as doses visuais constante,
Emitidas num frenético déjà vu sentimental.
Deixo-me ficar.

Em tempos tudo era dor,
Agora é entranha. 


2 comentários:

  1. se a dor passa a entranha, que seja no bom sentido :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A dor tal como a felicidade faz parte do desenvolvimento humano e como tal considero-a essencial, no entanto a interpretação desta pode não ser a mais correcta. Considero ainda que vista no termo que utilizaste sim, entranhou-se maioritariamente no bom sentido :)

      Eliminar