As voltas são incessantes.
Observo o ciclo diário sem fim,
Vezes e vezes sem conta.
Aparento estar preso num pesadelo em que nunca acordarei.
A apatia desola-me,
Neste pranto de pensamentos contínuos,
Já são muitas as horas por dormir.
Mas para quê dormir?
O mundo expande-se cada vez mais,
O conhecimento por alcançar, culturas por explorar,
Língua para dominar, lugares para vaguear.
É irónico como o ser humano usa qualquer desculpa para
justificar os seus atos,
Com razão tudo é tolerável.
Não passamos de tolos nesta anedota cósmica,
Chegamos a ser ridículos pois cremos que somos centro do
universo,
De ínfimos não passamos.
Espero que a lucidez ilustre o nobre real povo,
A tempo de se colocarem na condição de plebeus a que
pertencem.
Da humildade se rege o sábio.
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