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4.21.2014

Carnificina

Decepei o meu próprio braço direito,
Nunca o recuperarei.
Caminhos solitários aproximam-se na alvorada,
Só me resta caminhar.
Um dia talvez tolere a minha presença
Mas nada valerá a pena para cicatrizar a carne dilacerada.
Tornou-se incompatível.
Não espero que o passado volte,
Nem que o presente se repita,
Espero apenas um futuro desconhecido.
Deixarei que a dor permaneça,
Servirá de lembrete à pessoa em que me tornei

Erguerei as muralhas que lentamente deixei que desvanecessem
Enquanto a minha alma se embrenhava numa valsa sem sentido.
Agora sei o que me aguarda o futuro,

O destino vazio.





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