Desespero por isolamento
De quatro paredes caiadas de branco
E silêncio profundo.
Quero calma, serenidade
Quero as doces palavras do nada a inundar-me.
Não quero alma,
Quero a dor do vazio a preencher-me o ser
Como se para isso fingisse jazer a sete palmos de terra.
Tudo é mundano, tudo é vil.
A existência é fardo demasiado pesado nas minhas costas.
Carrego como Atlas a terra
Braços e pernas ameaçam ceder
E deixar cair a terra que sou.
Sei que nada sei e nada saberei
Apenas peço
Dêem-me silêncio
Dêem-me calma.
quem quer calma quando existem ruas na mente cheias de catastrofe, ruido, poluicao? Quem deseja a calma quando as avenidas do mundo cheiram a caos e mijo? quem deseja a calma quando o extraordinário grita na tua cabeca?
ResponderEliminarcaro leitor
ResponderEliminarpara quê comer chocolate quando se tem gelado? Para quê viver numa casa quando existem caixões?
Tudo não passa de uma questão de perspectiva, opção e eventual fatalidade do destino.
A agitação alimenta-me a alma mas falta algo caro leitor, minutos do precioso silêncio.
Espero ter esclarecido as suas questões,
Saudações calorosas
Pedro