A dormência findou
Balas ressaltam por toda a parte
Ateando o rastilho outrora longo.
Grito até que a voz me falhe,
Até que tudo me doa.
A carótida pulsa numa batida frenética,
Quero liberdade!
Liberdade das correntes que me prendem ao passado.
Grito!
Quero o meu corpo em sintonia com o motim memorial,
O crescente desejo de demolir tudo a minha volta não tarda
a manifestar-se.
Quero pó, obra-prima,
Simplicidade!
Respiro fundo e caio por terra,
Sei que o renascer está próximo.
Voltarei a prosperar de
novo.
Sem comentários:
Enviar um comentário