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3.12.2014

Motim memorial

A dormência findou
Balas ressaltam por toda a parte
Ateando o rastilho outrora longo.
Grito até que a voz me falhe,
Até que tudo me doa.
A carótida pulsa numa batida frenética,
Quero liberdade!
Liberdade das correntes que me prendem ao passado.
Grito!
Quero o meu corpo em sintonia com o motim memorial,
O crescente desejo de demolir tudo a minha volta não tarda a manifestar-se.
Quero pó, obra-prima,
Simplicidade!
Respiro fundo e caio por terra,
Sei que o renascer está próximo.

Voltarei a prosperar de novo. 



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