Que triste ser-se triste,
Embrenhado na fina pelicula do desolamento.
Vagueio apático por ruas preenchidas
E nunca me senti tão só,
Como se tivesse envolto de uma redoma opaca.
Já foi o tempo em que a melancolia não reinava,
Tempo esse cheio de luz e vivacidade.
Hoje é rainha e soberana
E eu seu escravo.
Tudo o que faço é fruto da sua vontade,
Desde o amanhecer até ao fim do dia.
Às vezes, de tão maníaca e egocêntrica que é, torna as
noites em claro.
Tamanha é a minha impotência que nada faço contra ela,
Apenas espero que o sol brilhe uma vez mais.
Talvez aí alguém me liberte do seu domínio.
Sem comentários:
Enviar um comentário