Neste prado corro de braços abertos.
O ar molda-me a figura
“Mais depressa, mais depressa!”
Quero voar.
Talvez isso aconteça e transcenda os céus.
Começa a chover,
Gordas e certeiras gotas de água tépida.
Imerjo neste mando verde a medida que me encharca
Entrego-me a esta breve simplicidade.
Sinto-me eufórico,
Parte de algo.
A necessidade de produzir chuva das janelas humana
persegue-me
Todavia sou incapaz de a produzir.
O meu passado secou-me as lágrimas.
Estão gastas e perdidas em choros noturnos incessantes
Onde a reação era mais forte que a razão.
Quiçá agora me inunde de mágoas.
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