A solidão abalou-me.
Não de rajada,
Mas entranhando-se de
mansinho.
Sei,
Algures no meu inconsciente consciente,
O fim que me espera.
Não me apoquento.
Até lá a solidão será a minha fiel companheira.
Ouvirá as lamurias em noites escuras,
Enxaguará as lágrimas causadas por dores de alma,
Acompanhar-me-á por ruas vazias.
Cresce o vazio de outrora,
Este que há muito desapareceu sem avisar.
E assim se rege neste exponencial desencanto de existência.
Sei.
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