Deparo-me a refletir no famoso paradoxo mais comummente conhecido
como amor, o que é isso?
Esta questão atormenta-me simplesmente por não saber
definir, não existe uma descrição única e universal que traduza estabilidade do
conceito.
Frequentemente sou bombardeado com comportamentos, reações e emoções presenteadas por casais engatados que querem afirmar ao mundo a seu “estado civil” e isto faz-me analisar cada uma das “dádivas” a fim de perceber a noção. Porém, tudo aparenta ser ambíguo, o olhar tolo embasbacado e vivaz de pares engatados, a troca de caricias, choros de frustração pela mágoa infligida, as declarações lamechas tão características desta coisa.
Frequentemente sou bombardeado com comportamentos, reações e emoções presenteadas por casais engatados que querem afirmar ao mundo a seu “estado civil” e isto faz-me analisar cada uma das “dádivas” a fim de perceber a noção. Porém, tudo aparenta ser ambíguo, o olhar tolo embasbacado e vivaz de pares engatados, a troca de caricias, choros de frustração pela mágoa infligida, as declarações lamechas tão características desta coisa.
Alguns definem o amor como sendo um sentimento que se difere totalmente dos outros, este é o culminar máximo do estado de espírito,
outros definem-no como o encontrar da pessoa dos seus sonhos e toda a carga
emocional que acarreta. As definições e opiniões são infindáveis mas será
aquilo a que chamamos ao assunto em questão repleto maioritariamente por aspetos
positivos? Duvido, uma vez que tanta boa gente lamenta pelos seus corações
terrivelmente melindrados ou partidos e os irreparáveis danos de suas almas.
Tudo remete para a complexidade do termo todavia algo me
leva a concluir que ao que chamamos amor é nada mais nada menos que medo e
obviamente as suas repercussões fisiológicas e psicológicas. É a única explicação lógica e viável pois trata-se de uma emoção primaria que se manifesta logo pós nascimento e logicamente que esta evolui ao longo do desenvolvimento humano começando por se manifestar no medo de cair, no recém nascido, medo de perda das figuras de vinculação e boneco significativo, na criança e assim sucessivamente, até que chegamos ao medo tão enunciado nesta publicação e este vai-se traduzir em diferentes vertentes como o medo da perda, da incompreensão por parte da pessoa adorada,
medo de que o medo não seja reciproco.
Pois bem caros leitores o medo é normal, te-lo por se sentir tão bem com algo/alguém que só o pensamento de o/a perder doí, te-lo por não ter a segurança da pessoa par ao seu lado... só assim sabemos se realmente existe algo que valorizamos e que nos traz segurança e isso sim é amor.
Cheguei à conclusão de que só existe um amor verdadeiro: o filial. As restantes manifestações são cada vez mais efémeras e instantâneas. O verbo "amar" banalizou-se. Hoje em dia, qualquer encantamento é "amor", todos "amam para sempre".
ResponderEliminarmeras verdades sim, o conceito desvalorizou-se de tal maneira que aparenta ja nao ter significado.
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